Existe boa arquitetura?
É comum no nosso dia a dia nos metermos em discussões sobre as diferenças de gostos que temos com outras pessoas. Arquitetos e clientes, então, nem se fala: que profissional nunca teve de defender uma proposta diante de uma audiência bastante cética em relação às suas escolhas estéticas? Neste programa vamos tentar explorar esse elemento que — pode não parecer — é fundamental para nossas decisões cotidianas: o gosto. O que forma o gosto de uma pessoa? Ou melhor: o que forma os gostos das diferentes classes sociais? E o que acadêmicos dizem a respeito?
Participantes
Participaram desta conversa Arthur Francisco, Gabriel Fernandes, Kim Cyrillo e Natália Gaspar.
Sumário
- 27s. Introdução
- 3min7s. Conversa
Complementos
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- Falamos do texto “Brow Beaten”. Escrito por Hal Foster e publicado no livro Design and Crime, trata-se de uma resenha do livro Nobrow: The Culture of Marketing, the Marketing of Culture, de John Seabrook. O livro de Foster foi recentemente publicado em português pela Editora UFMG.
- Garry Stevens é um conhecido discípulo de Bourdieu que aplicou as ideias do célebre intelectual francês ao campo da arquitetura. Seu mais conhecido trabalho é o livro O círculo privilegiado, publicado em português pela Editora UnB em 2003.
- O pesquisador Paul Jones continuou o trabalho de Stevens, discutindo o universo da arquitetura também a partir de Bourdieu e do campo conhecido como economia política da cultura. Na conversa citamos seu artigo “Putting Architecture in its Social Place: A Cultural Political Economy of Architecture” (“Colocando a arquitetura em seu lugar social: Uma economia política cultural da arquitetura”). PS: agradecemos à maravilhosa Alexandra Elbakyan por facilitar o acesso ao conjunto do conhecimento produzido pela humanidade. 😉
- Citamos mais uma vez o texto de Sérgio Ferro “A produção da casa no Brasil”, publicado originalmente como “Casa popular no Brasil” em 1972. O texto está disponível no livro Arquitetura e trabalho livre, publicado pela Cosac Naify em 2006.
- Finalmente, destacamos o trabalho da pesquisadora Carolina Pulici em seus artigos “O gosto dominante como gosto tradicional: preferências e aversões estéticas das classes altas de São Paulo” (publicado na Revista Novos Estudos, do Cebrap) e “Prédios ‘neoclássicos’ no espaço residencial das elites de São Paulo” (publicado na revista do Instituto de Estudos Avançados da USP).
Trilha sonora
Na introdução do episódio ouvimos trechos de Bad Romance, de Lady Gaga; o Tema de Cory and the Wongnotes; Não Quero Dinheiro, de Tim Maia; Ai Se Eu Te Pego, de Michel Teló; Get Lucky, de Daft Punk; Evidências, de Chitãozinho e Xororó; Moth Into the Flame, de Metallica; Não Deixe o Samba Morrer, de Alcione; In the Hall of the Mountain King, the Edvard Grieg; e Cilada, de Molejo; além das íntegras de Unself e Self, de Steven Wilson.
Confira nossa playlist com todas as músicas tocadas em nossos episódios no Spotify.
#foradeprumoacessível
Imagem em fundo rosa com o desenho de um balaústre no lado direito e a inscrição “F! #17” no canto inferior esquerdo.
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